quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal sem Jesus



Em Isaías 9.6, encontramos uma das profecias que anunciavam Jesus. “Seu nome será maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da Paz”. Um dos textos mais lindos a respeito do Salvador. A profecia anunciava um Rei perfeito, completo e suficiente. Um Deus que atenderia a toda e qualquer necessidade do homem.
Maravilhoso conselheiro. Quando refletimos nas palavras de Jesus temos um norte para um estilo de vida que gera felicidade. Quem pauta suas escolhas nos conselhos do Sermão do Monte (Mt 5.1 – 7.29) estará pisando com segurança uma estrada para um viver pleno, que embora difícil e combatida, o levará para uma vida de prosperidade.
Deus forte. Em Jesus vislumbramos de maneira humana a dimensão de seu poder. Ninguém nunca demonstrara tamanha grandeza. Andou sobre o mar, expulsou demônios, curou cegos, paralíticos, fez mudos falarem, multiplicou os pães, transformou água em vinho, ressuscitou mortos e voltou à vida após três dias de sua própria morte. Um Deus capaz de tudo isso é suficiente para atender às necessidades mais diversas de todos nós.
Pai da eternidade. Jesus abre as portas da eternidade para todo homem. Todo aquele que O recebe como seu Senhor e Salvador tem assegurado a continuidade de sua vida após a morte. Muito mais que isso, tem a certeza que estará eternamente desfrutando do “Novo Céu e Nova Terra” (Ap 21.1) preparados pelo Senhor para os seus filhos.
Príncipe da paz. Dentre as muitas formas de enxergarmos a Paz em Jesus, a mais marcante é lembrarmos de sua face marcada pela humilhação e encharcada de sangue enquanto em silêncio caminhava para a morte sob a cruz. Em nossa memória salta o texto das Escrituras: “Como cordeiro mudo foi levado ao matadouro”. Não se levantou, mesmo sendo inocente todo o tempo, não se queixou, não esbravejou, não renunciou à cruz, não se rebelou contra o Pai, simplesmente acatou a missão de se fazer culpado por todos nós. No ápice da consciência do dever cumprido balbucia “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Perturba-me profundamente esse “nosso” natal sem Jesus. Embora seja o Deus todo suficiente, pleno, possuidor de todas as respostas, o portal da eternidade e a essência da mais perfeita paz, é desprezado pelo homem. Pois fazem da lembrança de seu nascimento um pretexto para correrem em muitas direções, mas fugirem de sua presença.
O natal sem Jesus é o natal do Papai Noel, das promoções nos Shoppings, dos Chesters, da troca de presentes, dos amigos-ocultos nas reuniões dos grupos de amigos e colegas de trabalho. O natal sem Jesus é o natal dos enfeites, das longas festas e das bebedices. O natal sem Jesus é a apologia à comida, às luzes, mas é o abandono do Pão da Vida e da Brilhante luz que brilhou para aqueles que estavam nas trevas.
Nos próximos dias festeje bastante, de acordo com as possibilidades que Deus lhe deu, mas sobretudo, festeje JESUS. Que seu NATAL SEJA COM JESUS – o maravilhoso conselheiro, o Deus forte, o Pai da Eternidade e o Príncipe da Paz.

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